Casos de conjuntivite aumentaram 20% em Sorocaba (SP) no início deste ano. A doença, que é uma infecção na membrana que reveste a parte da frente do globo ocular, pode ser altamente contagiosa e, se não for tratada corretamente, pode deixar sequelas.
Segundo dados da prefeitura, 511 pacientes deram entrada em unidades de saúde da cidade com a doença nos três primeiros meses de 2024. No ano passado, neste mesmo período, foram 426 atendimentos.
Em 2023, foram mais de 78 mil atendimentos em todo o estado. Pelo menos 42 pessoas precisaram ser internadas com casos mais graves da doença. Já nas cidades que fazem parte do Departamento Regional de Saúde de Sorocaba, foram mais de 7.000 consultas em ambulatórios.
Os casos de conjuntivite são comuns ao longo de todo o ano, mas costumam aumentar em épocas de elevadas temperaturas, pois o calor contribui com a transmissão de vírus e bactérias. Além disso, as pessoas podem ficar mais próximas em clubes e piscinas, por exemplo, o que impacta diretamente no números de diagnósticos da doença. Entre os sintomas mais comuns estão:
- Olhos vermelhos e lacrimejantes;
- Pálpebras inchadas
- Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
- Secreção;
- Coceira;
- Fotofobia (dor ao olhar para a luz);
- Visão borrada;
- Pálpebras grudadas ao acordar.
Tratamento
Não existe um medicamento específico para o tratamento da conjuntivite viral, diferentemente da conjuntivite bacteriana, que é menos comum e mais grave. Em ambos os casos, é muito importante procurar um médico.
“Pode ter um perfil de maior agressividade do vírus e da reação do organismo em relação a esse vírus”, explica o médico oftalmologista Diógenes Caldeira. “Conjuntivites mais complicadas podem durar mais tempo e precisar de outro tratamento, mais específico”.
– Fonte: g1.globo.com
– Foto: Reprodução/TV TEM
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