Um caso importado de chikungunya foi confirmado em um morador de Sorocaba (SP). A confirmação foi feita pela Vigilância Epidemiológica de Sorocaba em janeiro e divulgada pela prefeitura neste sábado (2).
De acordo com a prefeitura, a mulher que contraiu a doença viajou para Ipatinga (MG) e teria se infectado durante a viagem.
Neste ano, foram notificados três casos suspeitos da doença. Desses, um foi confirmado, um foi descartado e um continua sendo investigado pela Secretaria de Saúde. Não há registro de morte pela doença.
Já em 2023, houve quatro confirmados de chikungunya em Sorocaba. Todos os quatro casos foram de pessoas que contraíram a doença em outras cidades.
O mosquito Aedes aegypti é o responsável por transmitir chikungunya, dengue, Zika e a febre amarela urbana.
De acordo com o Ministério da Saúde, no caso da chikungunya, entre os sintomas estão:
- Febre;
- Dores intensas nas articulações;
- Acúmulo de líquido nas articulações;
- Dor nas costas;
- Dor muscular;
- Manchas vermelhas pelo corpo;
- Coceira na pele ou apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
- Dor atrás dos olhos;
- Náuseas e vômitos.
A doença pode durar de 5 a 14 dias. Mas há casos de pacientes que permanecem com sintomas por até 90 dias, chamada de fase pós-aguda, conforme o Ministério da Saúde.
O vírus chikungunya (CHIKV) chegou ao Brasil no segundo semestre de 2014, quando o país confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e Bahia. Atualmente, todos os estados registram transmissão desse arbovírus.
Dengue
Até sexta-feira (1º), foram confirmados 1.280 casos de dengue em Sorocaba. Não há registro de mortes na cidade, mas a Vigilância Epidemiológica informou que há um óbito em investigação. Em todo o ano passado, foram registrados cerca de 4,6 mil casos e três mortes.
Os números são do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), do Ministério da Saúde.
Prevenção
De acordo com o biólogo entomologista Giuliano Zacarin, o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, é mais propenso a atacar durante o período da manhã e no fim do dia.
“O horário propício para picadas do mosquito é entre às 7h30 às 10h. Depois, entre às 15h30 às 19h. Ele também pode atacar durante o período noturno, porém, as chances são menores”, explica.
Para se prevenir, o profissional recomenda usar repelentes à base de icaridina. Além disso, as pessoas que possuem uma alta transpiração devem redobrar o cuidado:
“Todos devem tomar o cuidado possível, através do repelente de icaridina. É importante passar na região da cintura para baixo, na altura do voo do mosquito. Aqueles que transpiram bastante devem se cuidar mais ainda, já que o ácido lático e a temperatura mais elevada o atrai”, finaliza.
População também deve contribuir com as ações de prevenção à proliferação do mosquito, evitando deixar objetos que acumulem água parada e limpa, limpando quintais, áreas verdes e outras imóveis que sirvam de criadouros o Aedes aegypti.
– Fonte: g1.globo.com
– Foto: Freepik
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